O fim da Idade média

26/10/2012 19:07

 

O fim da idade média

 

 

Pessoal, eu vou postar mais um dos meus trabalhos escolares. Outro dia o meu professor de história mandou a minha sala fazer um trabalho sobre o Fim da Idade Média,então eu fiz o trabalho sobre os seguintes temas:

---ào Renascimento Cultural

---àA queda de Constantinopla

---àReforma Protestantes

---àO Fim da Idade Média

 

 

O Renascimento Cultural

Contexto Histórico 

As conquistas marítimas e o contato mercantil com a Ásia ampliaram o comércio e a diversificação dos produtos de consumo na Europa a partir do século XV. Com o aumento do comércio, principalmente com o Oriente, muitos comerciantes europeus fizeram riquezas e acumularam fortunas. Com isso, eles dispunham de condições financeiras para investir na produção artística de escultores, pintores, músicos, arquitetos, escritores, etc.

Os  governantes europeus e o clero passaram a dar proteção e ajuda financeira aos artistas e intelectuais da época. Essa ajuda, conhecida como mecenato, tinha por objetivo fazer com que esses mecenas (governantes e burgueses) se tornassem mais populares entre as populações das regiões onde atuavam. Neste período, era muito comum as famílias nobres encomendarem  pinturas (retratos) e esculturas junto aos artistas.

Foi na Península Itálica que o comércio mais se desenvolveu neste período, dando origem a uma grande quantidade de locais de produção artística. Cidades como, por exemplo, VenezaFlorença e Gênova tiveram um expressivo movimento artístico e intelectual. Por este motivo, a Itália passou a ser conhecida como o berço do Renascimento.

Características Principais: 

- Valorização da cultura greco-romana. Para os artistas da época renascentista, os gregos e romanos possuíam uma visão completa e humana da natureza, ao contrário dos homens medievais;

- As qualidades mais valorizadas no ser humano passaram a ser a inteligência, o conhecimento e o dom artístico;

- Enquanto na Idade Média a vida do homem devia estar centrada em Deus ( teocentrismo ), nos séculos XV e XVI o homem passa a ser o principal personagem (antropocentrismo);

- A razão e a natureza passam a ser valorizadas com grande intensidade. O homem renascentista, principalmente os cientistas, passam a utilizar métodos experimentais e de observação da natureza e universo.

Durante os séculos XIV e XV, as cidades italianas como, por exemplo, Gênova, Veneza e Florença, passaram a acumular grandes riquezas provenientes do comércio. Estes ricos comerciantes, conhecidos como mecenas,  começaram a investir nas artes, aumentando assim o desenvolvimento artístico e cultural. Por isso, a Itália é conhecida como o berço do Renascentismo.  Porém, este movimento cultural não se limitou à Península Itálica. Espalhou-se para outros países europeus como, por exemplo, Inglaterra, Espanha, Portugal, França, Polônia e Países Baixos.  

 

Monalisa de Leonardo da Vinci: Mona Lisa de Leonardo da Vinci: uma das obras de arte mais conhecidas do Renascimento

Principais representantes do Renascimento Italiano e suas principais obras:

Giotto di Bondone (1266-1337) - pintor e arquiteto italiano. Um dos precursores do Renascimento. Obras principais: O Beijo de Judas, A Lamentação e Julgamento Final.

Michelangelo Buonarroti (1475-1564)- destacou-se em arquitetura, pintura e escultura.Obras principais: Davi, Pietá, Moisés, pinturas da Capela Sistina (Juízo Final é a mais conhecida).

Rafael Sanzio (1483-1520) - pintou várias madonas (representações da Virgem Maria com o menino Jesus).

Leonardo da Vinci (1452-1519)- pintor, escultor, cientista, engenheiro, físico, escritor, etc. Obras principais: Mona Lisa, Última Ceia.

Sandro Botticelli - (1445-1510)- pintor italiano, abordou temas mitológicos e religiosos. Obras principais: O nascimento de Vênus e Primavera.

Tintoretto - (1518-1594) - importante pintor veneziano da fase final do Renascimento. Obras principais: Paraíso e Última Ceia.

Veronese - (1528-1588) - nascido em Verona, foi um importante pintor maneirista do Renascimento Italiano. Obras principais: A batalha de Lepanto e São Jerônimo no Deserto.

Ticiano - (1488-1576) - o mais importante pintor da Escola de Veneza do Renascimento Italiano. Sua grande obra foi O imperador Carlos V em Muhlberg de 1548.

Renascimento Científico 

Na área científica podemos mencionar a importância dos estudos de astronomia do polonês Nicolau Copérnico. Este defendeu a revolucionária idéia do heliocentrismo (teoria que defendia que o Sol estava no centro do sistema solar). Copérnico também estudou os movimentos das estrelas.

Galileu Galilei Galileu Galilei: um dos principais representantes do Renascimento Científico

Nesta mesma área, o italiano Galileu Galilei desenvolveu instrumentos ópticos, além de construir telescópios para aprimorar o estudo celeste. Este cientista também defendeu a idéia de que a Terra girava em torno do Sol. Este motivo fez com que Galilei fosse perseguido, preso e condenado pelaInquisição da Igreja Católica, que considerava esta idéia como sendo uma heresia. Galileu teve que desmentir suas idéias para fugir da fogueira.

A invenção da prensa móvel, feita pelo inventor alemão Gutenberg em 1439, revolucionou o sistema de produção de livros no século XV. Com este sistema, que substituiu o método manuscrito, os livros passaram a ser feitos de forma mais rápida e barata. A invenção foi de extrema importância para o aumento da circulação de conhecimentos e ideias no Renascimento.

 

A Queda de Constantinopla

 

A cidade de Constantinopla (hoje Istambul) estava localizada entre as principais rotas comerciais ligando a Ásia à Europa (o principal porto que ligava o Mar Mediterrâneo ao Negro ficava naquela região). Uma vez que, devido a sua localização, Constantinopla acabou tornando-se o local ideal para as crises militares. Constantino (o imperador), após assumir o império transferiu o Império Romano para uma colônia grega de Bizâncio devido a invasões bárbaras, surgindo então a cidade. Quando Constantino assumiu o trono dando continuidade as idéias de seu pai, acabou atraindo para si, a desconfiança por parte do Sultão Mura II e da Igreja, porém isso nada lhe significou. Porém, apenas com Teodósio é que o Império Romano se dividiu, ficando uma sede ao Oriente (sendo Constantinopla sua capital) e a outra sede ao Ocidente (Milão era a capital).

https://www.infoescola.com/wp-content/uploads/2010/03/queda-de-constantinopla-300x219.jpgTendo ocorrido a divisão entre a Igreja Católica e a Ortodoxa, a cidade de Constantinopla acabou se mantendo distante das povos ocidentais. Isso fez com que os turcos se prepararem. O imperador João VIII solicitou um concílio na Itália, onde se resolveu o problema entre as duas igrejas. Assim, em abril do ano de 1453 a cidade foi oficialmente bloqueada pelos turcos, disparando o canhão voltado para o Vale do Rio Lico, a Muralha continuou intacta aos primeiros ataques, no entanto, em menos de uma semana sua fortaleza começou a ceder. Inicialmente os bizantinos venceram as primeiras batalhas, porém por volta do dia 20 do mesmo mês foram avistados navios enviados pelo Papa e navio o grego (chegando com êxito). E assim, seguiu diversos ataques até que ocorreu o último deles ao dia 28 de maio, o ataque foi ordenado por Maomé II.

https://www.infoescola.com/wp-content/uploads/2010/03/cerco-constantinopla-300x230.jpgDurante o ataque um grande canhão abriu uma ferida na muralha, local onde os turcos centralizaram o ataque. Constantino pensou em contornar a situação (tentando o conserto da muralha), cometendo um grande erro. Pois, a medida que se preocupava com os ataques no Lico, deixou o portão do noroeste da muralha semi-aberta. Nesse momento algunsotomanos invadiram o espaço entre as muralhas. Assim, em pleno combate, teve-se a decadência final de Constantinopla, pois o imperador Constantino XI lançou-se ao combate e nunca mais foi visto.

Consequências

Cronistas que viviam na época não acreditavam na derrubada da muralha pelos turcos, iniciando várias conversas de uma nova cruzada para liberar Constantinopla, porém nenhum país poderia no momento ceder tropas.

comércio existente entre a Ásia e a Europa começa a entrar em um período de declínio. Com isso, os europeus realizaram projetos de rotas comerciais, surgindo assim, o período das Grandes Navegações.

 

 

Reforma Protestante

 

Causas

O processo de reformas religiosas teve início no século XVI. Podemos destacar como causas dessas reformas: abusos cometidos pela Igreja Católica e uma mudança na visão de mundo, fruto do pensamento renascentista.

A Igreja Católica vinha, desde o final da Idade Média, perdendo sua identidade. Gastos com luxo e preocupações materiais estavam tirando o objetivo católico dos trilhos. Muitos elementos do clero estavam desrespeitando as regras religiosas, principalmente o que diz respeito ao celibato. Padres que mal sabiam rezar uma missa e comandar os rituais, deixavam a população insatisfeita.

A burguesia comercial, em plena expansão no século XVI, estava cada vez mais inconformada, pois os clérigos católicos estavam condenando seu trabalho. O lucro e os juros, típicos de um capitalismo emergente, eram vistos como práticas condenáveis pelos religiosos.
Por outro lado, o papa arrecadava dinheiro para a construção da basílica de São Pedro em Roma, com a venda das indulgências (venda do perdão).

No campo político, os reis estavam descontentes com o papa, pois este interferia muito nos comandos que eram próprios da realeza.

O novo pensamento renascentista também fazia oposição aos preceitos da Igreja. O homem renascentista, começava a ler mais e formar uma opinião cada vez mais crítica. Trabalhadores urbanos, com mais acesso a livros, começaram a discutir e a pensar sobre as coisas do mundo. Um pensamento baseado na ciência e na busca da verdade através de experiências e da razão.

A Reforma Luterana

O monge alemão Martinho Lutero foi um dos primeiros a contestar fortemente os dogmas da Igreja Católica. Afixou na porta da Igreja de Wittenberg as 95 teses que criticavam vários pontos da doutrina católica.

As 95 teses de Martinho Lutero condenava a venda de indulgências e propunha a fundação do luteranismo ( religião luterana ). De acordo com Lutero, a salvação do homem ocorria pelos atos praticados em vida e pela fé. Embora tenha sido contrário ao comércio, teve grande apoio dos reis e príncipes da época. Em suas teses, condenou o culto à imagens e revogou o celibato. 

Martinho Lutero foi convocado as desmentir as suas 95 teses na Dieta de Worms, convocada pelo imperador Carlos V. Em 16 de abril de 1521, Lutero não so defendeu suas teses como mostrou a necessidade da reforma da Igreja Católica.

A Reforma Calvinista

João Calvino - reforma religiosa na França João Calvino: reforma na França 

Na França, João Calvino começou a Reforma Luterana no ano de 1534. De acordo com Calvino a salvação da alma ocorria pelo trabalho justo e honesto. Essa idéia calvinista, atraiu muitos burgueses e banqueiros para o calvinismo. Muitos trabalhadores também viram nesta nova religião uma forma de ficar em paz com sua religiosidade. Calvino também defendeu a idéia da predestinação (a pessoa nasce com sua vida definida).

A Reforma Anglicana

Na Inglaterra, o rei Henrique VIII rompeu com o papado, após este se recusar a cancelar o casamento do rei. Henrique VIII funda o anglicanismo e aumenta seu poder e suas posses, já que retirou da Igreja Católica uma grande quantidade de terras.

A Contra-Reforma Católica

Preocupados com os avanços do protestantismo e com a perda de fiéis, bispos e papas reúnem-se na cidade italiana de Trento (Concílio de Trento) com o objetivo de traçar um plano de reação. No Concílio de Trento ficou definido: 

- Catequização dos habitantes de terras descobertas, através da ação dos jesuítas;
- Retomada do Tribunal do Santo Ofício - Inquisição : punir e condenar os acusados de heresias
- Criação do Index Librorium Proibitorium (Índice de Livros Proibidos): evitar a propagação de idéias contrárias à Igreja Católica.

Intolerância

Em muitos países europeus as minorias religiosas foram perseguidas e muitas guerras religiosas ocorreram, frutos do radicalismo. A Guerra dos Trinta Anos (1618-1648), por exemplo, colocou católicos e protestantes em guerra por motivos puramente religiosos. Na França, o rei mandou assassinar milhares de calvinistas na chamada Noite de São Bartolomeu.

                       

 

           Fim da Idade Média

 

 

Idade Média (adj. medieval) é um período da história da Europaentre os séculos V e XV. É o período intermédio da divisão clássica da história ocidental em três períodos; a Antiguidade, Idade Média eIdade moderna. A Idade Média é ainda frequentemente dividida em dois ou três períodos.

Durante a Alta Idade Média verifica-se a continuidade dos processos de despovoamento, regressão urbana, e invasões bárbaras iniciadas durante a Antiguidade tardia. Os ocupantes bárbaros formam reinos apoiando-se nas estruturas do Império Romano do Ocidente. No século VII, o Norte de África e o Médio Oriente, parte do Império Oriental, tornam-se territórios islâmicos depois da conquista dos sucessores de Maomé. Embora tenha havido alterações significativas nas estruturas políticas e sociais, a rutura não foi tão acentuada como anteriormente defendida pelos historiadores, e a maior parte dos novos reinos incorporaram o maior número possível de instituições romanas já existentes. O cristianismo disseminou-se pela Europa ocidental e assistiu-se a um surto de edificação de novos espaços monásticos. Durante os séculos VII e VIII, os Francos, governados pela dinastia carolíngia, estabeleceram um império que dominou grande parte da Europa ocidental até o século IX, quando se desmoronaria perante as investidas de VikingsMagiares eSarracenos.

Durante a Baixa Idade Média, que teve início depois do ano 1000, verifica-se na Europa um aumento demográfico muito expressivo e um renascimento do comércio, à medida que inovações técnicas e agrícolas permitem uma maior produtividade de solos e colheitas. É ainda durante este período que se iniciam e consolidam as duas estruturas sociais que dominam a Europa até ao Renascimento: osenhorialismo – a organização de camponeses em aldeias que pagam renda e prestam vassalagem a um nobre – e o feudalismo — uma estrutura política em que cavaleiros e outros nobres de estatuto inferior prestam serviço militar aos seus senhores, recebendo como compensação uma propriedade senhorial o direito a cobrar impostos em determinado território. As cruzadas, anunciadas pela primeira vez em 1095, representam a tentativa da cristandade em recuperar dos muçulmanos o domínio sobre a Palestina, tendo chegado a estabelecer alguns estados cristãos no Médio Oriente. A vida cultural foi dominada pela escolástica e pela fundação de universidades, e a edificação das imponentes catedrais góticas foi uma das mais destacadas façanhas artísticas do seu tempo.

Os dois últimos séculos da Baixa Idade Média ficaram marcados por várias adversidades e catástrofes. A população foi dizimada por sucessivas carestias e pestes; só a Peste Negra foi responsável pela morte de um terço da população europeia entre 1347 e 1350. OGrande Cisma do Ocidente no seio da Igreja teve consequências profundas na sociedade e foi um dos fatores que esteve na origem de inúmeras guerras entre estados. Assistiu-se também a diversas guerras civis e revoltas populares dentro dos próprios reinos.

 

 

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Aêe pessoal ta ai se vooç´s quiserem tá ai principalment e pro povo da minha escolaa kk